domingo, 21 de outubro de 2007

Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll


Na obra “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, é possível mudar o corpo de tamanho, encontrar gatos e lagartas falantes, bem como escutar histórias sem pés nem cabeça. São prodígios de um mundo subterrâneo que nos seduz e espanta ao mesmo tempo.
Alice é uma criança entediada com o mundo que a rodeia. O livro “Alice no País das Maravilhas” começa, aliás, com esta personagem sentada à beira-rio “sem ter nada que fazer” e, por isso mesmo, “farta” da sua própria vida. Quando irrompe à sua frente um coelho branco, vestido com um colete e munido de um relógio de bolso, a menina sente-se mediatamente seduzida a segui-lo. Obsessivo com o tempo, o Coelho Branco corre em direcção à sua toca — uma cavidade que representa a porta de entrada para um universo irreal — e, por impulso, Alice vai atrás dele. À sua espera está um mundo que, apesar de maravilhoso, não traduz a perfeição de um conto de fadas.

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