segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Jean Cocteau (1889-1963)




"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez".
Cocteau, que cultivou com êxito vários modos de expressão artística, deu um impulso decisivo a todas as correntes de vanguarda, especialmente ao surrealismo. Foi contudo na tradição literária que mais manifestou o seu talento. Especialmente importantes são suas peças de teatro e romances O Potomak (1919), Le Grand Écart (1923), Orfeu (1927), Os Filhos Terríveis (1929), A Voz Humana (1930), A Máquina Infernal (1934), Os Pais Terríveis (1938) e Baco (1951). Em A Bela e a Fera (1946) e Orfeu (1950) redimensionou, em confronto com os conflitos do presente, os mitos da época clássica.
Nascido numa pequena vila próximo a Paris, Jean Cocteau foi um dos mais talentosos artistas do século XX. Além de ser director de cinema, foi poeta, escritor, pintor, dramaturgo, cenógrafo e actor e escultor. Cocteau começou a escrever aos dez anos, aos dezesseis já publicava suas primeiras poesias. Todos ricos em simbolismos e imagens surreais. É considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos.